sábado, 1 de agosto de 2015

Para você, meu amigo


Amizade é uma coisa curiosa - uma dádiva! Eu sempre soube que meu bom gosto era extraordinário, modéstia à parte, e cada vez que eu paro pra admirar alguma característica ou atitude de um amigo meu, fico ainda mais convencida! Eu tenho um bom gosto surpreendente para escolher amigos - e gosto de pensar que tenho um charme irresistível para conquistá-los! ;)

Tem muita gente que acredita ter amizades que terminam. Eu acredito na teoria de que amizade (aquela verdadeira) é o relacionamento mais fiel - pode até adormecer, mas nunca acaba. Amigo não é só aquela pessoa que você conheceu na escola, no trabalho, na vida... Você pode também ter amigos do seu sangue, frutos da mesma árvore genealógica. Frequentemente eu reparo que todos os meus fizeram uma promessa silenciosa de estarem comigo "na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na sanidade e na depressão, na concordância e na teimosia, no bom senso e na breguice, independente da distância... Até o próximo contato". Sem pedir nada em troca.
 
Amigo é aquele que cura qualquer sofrimento irremediável com um "simples" colo - mesmo que às vezes venha quase à base de porrada. Amigo é aquele que fala com você depois de 487 dias como se tivesse acabado de te deixar em casa. Amigo é aquele que é brutalmente sincero porque sabe que a verdade, por pior que seja, não abala um relacionamento real. Amigo é aquele que não concorda, mas apoia - sem julgamentos. Amigo é aquele que faz piada de você, na sua cara, pra que você possa rir também :D. Enfim, amigo é aquele que está sempre ao seu lado, mesmo que você não o veja; está pensando em você mesmo que você não saiba; está disposto a ajudá-lo mesmo que você não peça; vai sempre te fazer sentir especial, mesmo que você não acredite...

Obrigada, de coração, amigos. Vocês são a razão de eu ter orgulho de mim mesma, por ter sido tão bem sucedida nesta carreira de escolher muito bem cada um de vocês!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A tal da dona felicidade II

A gente passa a vida correndo atrás da felicidade... Achando que ela está sempre a um passo a frente. Anda tão focado no "lá longe" que nem percebe o "aqui perto". Às vezes para, cansado, pra pensar qual a curva deveria ter tomado e percebe, que logo ali atrás, ela passou do seu lado e você, preocupado com a estrada, nem tentou segurá-la.

Promete que, se tiver a sorte de passar por ela de novo, não vai mais deixar escapar... não vai se prender a um ideal, ou comparar com o que foi feliz algum dia... Vai abraçá-la forte, mas não o suficiente para que ela queira partir... Só pra que ela saiba que ela é bem vinda...

Na 14a. tentativa, você já desesperançado, acha que ninguém no mundo tem tanta sorte, de ter se deparado com tantas facetas da mesma felicidade... e começa a se perguntar qual delas é a real... se alguma delas foi mesmo digna de receber esse nome...

Há pouco tempo eu abracei a minha felicidade... ela tá teimando em seguir caminho... eu tenho certeza que o que ela mais quer é parar de andar... tenho tentado abraçá-la devagar... com espaço pra ela caminhar... assim ela me ensina onde eu preciso ir pra me manter perto e eu demosntro que, depois de muito ignorá-la, eu sou capaz de reconhecê-la... mesmo que em breve, ela tenha que ir embora de novo... ;)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

viviane mosé – vida e tempo


eu acho que a vida anda passando a mão em mim
eu acho que a vida anda passando a mão em mim
eu acho que a vida anda passando
eu acho que a vida anda
a vida anda em mim
a vida anda
eu acho que há vida em mim
há vida em mim
acho que a vida anda passando
a vida anda passando a mão em mim
e por falar em sexo
quem anda me comendo é o tempo
se bem que já faz tempo, mas eu escondia
porque ele me pegava a força
e por trás
até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo, se você tem que me comer
que seja com meu consentimento, e me olhando nos olhos…
eu acho que eu ganhei o tempo
de lá pra cá ele tem sido bom comigo
dizem
que ando até remoçando.

domingo, 31 de março de 2013

A tal da dona felicidade

Tenho tentado entender o que é a tal felicidade para tentar encontrá-la. Será estar rodeada de pessoas interessantes, que te desafiem, apoiem, consolem, façam rir, acompanhem e completem? Será conseguir adquirir estabilidade suficiente para não viver do trabalho mas trabalhar o suficiente pra viver? Será ganhar o suficiente para ter conforto mesmo que não seja uma coisa que te realiza ou precisa realizar, motivar, te fazer ter disposição de acordar todos os dias e ainda ganhar bem? Será encontrar alguém que te ame por seus defeitos e saiba te compreender mesmo no silêncio? Será viver um dia de cada vez, vendo tudo que a vida oferece de bom mesmo nos piores momentos, crescendo e se desenvolvendo a cada passo, sentindo que as horas não passam em vão? Será algum outro fator... Ou todos esses juntos? Ou talvez nenhum deles?

Tenho tentado entender o que é a tal felicidade... Tenho tentado perceber o que me faz feliz... E estou chegando à conclusão de que o que tem me acompanhado é um vazio preenchido... Preenchido de dias com horas e minutos, que não chegam a fazer parte, não encaixam... só preenchem... Sinto que tenho apenas vivido ou apenas...

Tenho pensado muito na tal felicidade e esquecido de ser feliz...

Quando é que a felicidade vai resolver fazer parte dos meus dias e forrar o meu vazio...?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O tempo não para. O tempo não passa.

Tem dias que o tenpo não passa...
Há dias que o tempo não passa...
Adio que o tempo passe...
Odeio que o tempo passe...

Passa logo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

História Real

Passei a manhã me descabelando atrás de um cinto. Não qualquer cinto, um cinto que ficava perfeito com a roupa que eu estava. 

Olhei em todos os lugares, levantei cada poeira dessa casa, não consegui achar em lugar nenhum. Já quase atrasada pro trabalho, achei melhor pegar minha segunda melhor opção e sair. 

Voltei pra casa no fim do dia e não pensei mais nisso, até o  começo da noite... Sentada no sofá vendo TV, pensei: que bom seria encontrar meu cinto de novo... O quanto eu gosto dele... O fato de não ter ideia de onde ele poderia estar...

Dei um suspiro alto e, com um movimento extremamente troncho, daqueles nada naturais de se fazer (muito menos rotineiros), estiquei o braço pra minha "lateral traseira" (se é que me entendem) e bati a mão e-xa-ta-men-te em cima do cinto pendurado na cadeira da sala...

Nem acreditei...
Olhei pros lados e disse: obrigada! =D

E foi aí que meu ano, finalmente, começou a melhorar!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A gente se acostuma

Quando eu era pequena, dormia com a porta entreaberta e o meu paninho no travesseiro. Mesmo dormindo sozinha no quarto, nunca tive medo de apagar a luz, mas se fechasse a porta, parecia que o sono não se sentia à vontade para entrar. O paninho eram os meus "carneirinhos"... bastava ficar 5 minutos passando a unha nos nozinhos de croché, que eu dormia tranquilamente, até mesmo com som alto por perto - até porque, quem dorme com o meu pai perto não tem muita escolha.

Depois que eu cresci, passei a não conseguir dormir com claridade. Ainda não fechava a porta - minha crença no comportamento ético do sono ainda prevalecia - mas ela ficava só encostada. O paninho? Eu já não dependia dele pra dormir, mas me acompanhou por mais tempo.

Saindo da casa da minha mãe, tive que me acostumar com a luz invadindo o quarto de novo... mas acabava dormindo um pouco mais tarde. Mas já não suportava o barulho... qualquer coisa que ficasse repetindo na minha orelha - até tique-taque do relógio - me deixava inquieta.

Com a experiência conquistada, achei que as condições perfeitas de sono seriam: menor quantidade de luz possível, a porta encostada e o silêncio absoluto... até ter que, depois de muito tempo, dormir sozinha de novo.

Isso me fez perceber que, pra muitas coisas na vida, não existem condições ideais, apenas condições. Um monte de coisas/pessoas vêm e vão, e você tem que se adaptar às novas condições. Várias vezes você se perde em devaneios, idealizando sua vida melhor se tudo fosse como você gostaria... mas a verdade é que, por mais que você acredite que sabe o que você gosta, ou prefere, a realidade é sempre diferente quando se concentram todas as condições - as ideais e o cotidiano.

Pode ser que você insista em conseguir alcançar um sonho e que ele de fato seja tudo o que você sempre quis - ou se lembrava - mas normalmente, você se adapta tanto à tudo, que quando sua oportunidade finalmente aparece, você se pergunta se era mesmo isso que você queria...

Há muito pouco tempo eu tive a oportunidade de dormir num quarto completamente escuro, mesmo com a porta encostada, e sem o menor ruído por alguns dias. Passei horas tentando relaxar, até contar carneirinhos... mas estou tentando recuperar meu sono perdido desde então...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Socorro

Acho que perdi meus sentidos. Tenho enxergado as coisas com olhos de míope, que torcem e contorcem; me deparado com odores que não conectam a nenhuma memória; engolindo sabores amargos como se fossem doces; ouço sons silenciosos ensurdecedores e gritos sufocantes que acalmam; tateando com calma superfícies com mãos dormentes...
Tenho a impressão de não estar sentindo nada. Com-sentido nenhum. Sem sentido. Nada mais faz sentido. 

sábado, 10 de setembro de 2011

E as dicas...

bom, agora que eu voltei - e não tenho mais preocupação em perder tempo pra um crepe escrevendo no blog - comecemos os trabalhos! vou listar as coisas que fizemos e algumas sugestões que não conseguimos e/ou não quisemos fazer, pra quem se interessar =]

Olinda!

depois de acordar tarde, caminhar na praia de boa viagem e tomar um banho de piscina no hotel, nós fomos para Olinda. na parada de ônibus na frente do hotel (na Av. Boa Viagem) pegamos o "910/Piedade - Rio Doce" por R$3,10. uma hora depois (+ou-) descemos na Praça do Carmo. fomos ao centro de informações subindo a Av. da liberdade para pegar um mapinha e indicações.
* esses pontos de informações são, em sua maioria, ótimos. às vezes tem um ou outro atendente menos informado, mas sempre gentis e, se não sabem a resposta, sabem onde encontrá-la (o que pra mim é o que importa)
* quem quiser ir de taxi - é mais caro mas tem gente que prefere
- este percurso que fizemos sai uns R$30.

saímos de lá com o mapa rabiscado com o trajeto sugerido. antes de começarmos o passeio, fomos ao restaurante Mourisco - Rua 27 de janeiro, 7. a comida é boa - R$25,00/kg -, o lugar é lindo!

* outra sugestão de restaurante: Oficina do Sabor (disseram que é um dos melhores, mas o kilo é caro).

depois do almoço, começamos subindo a Rua de São Francisco e vimos um hotel com uma piscina linda e um toque bem charmoso na entrada:

* não sei se é bom, mas o site tem mais informações: www.hotel7colinas.com.br.
* uma indicação de hotel em Olinda que eu recebi foi esse: http://www.pousada4cantos.com.br/

logo depois, o convento e a igreja de São Francisco - que estavam fechados. subimos mais um pouco e entramos à esquerda na Rua Bispo Coutinho. na ladeira mais íngreme do caminho fica
o mirante do seminário de Olinda, conhecido como o ponto mais alto da cidade. a vista era linda, e perfeito pra perceber o contraste entre uma cidade histórica e a outra moderna:



mais acima, na praça da Sé, tem uma feirinha com comidinhas e outra de artesanato com preços bem salgados - você consegue achar a maioria das coisas na pracinha de boa viagem a um preço mais em conta. na sequência, fomos à igreja da Sé, a segunda mais antiga de Olinda e pra onde todas as outras estão voltadas. tem um museu pequeno lá dentro com fotos das mudanças no projeto arquitetônico. a vista é bem mais ampla que a do seminário, mas o vento, pra variar, não deu nenhuma trégua - meninas, não esqueçam o prendedor de cabelos!

no decorrer do trajeto não conseguimos achar mais quase nada aberto. algumas igrejas estão reformando, o museu do mamulengo e os ateliês estavam fechados... pode ser interessante se informar com alguém, antes de ir até lá, os dias e horários de funcionamento das coisas. o passeio vale a pena, mas deve ser bem mais divertido com tudo funcionando.

no final do trajeto, vimos o Mosteiro de São Bento. a igreja é linda por dentro - com uma arquitetura barroca simples e um interior muito bem ornamentado. ao lado tem uma janelinha onde fica um monge velhinho que pode responder o que você quiser perguntar.

pra fechar a noite, fomos ao maxambomba tomar uma cerveja com o Neto e o Paulinho =] nós não achamos o preço muito compatível com a comida, mas não somos grandes fãns de frutos do mar (especialidade da casa), o que pode ter dificultado um pouco...

voltamos para o hotel com o mesmo ônibus e, graças às ruas vazias e destreza - na falta de palavra mais adequada - do motorista, nós chegamos em 35 minutos!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma tremenda falta de respeito!

como recebemos umas 3 indicações para experimentarmos o crepe do Anjo Solto - que fica na galeria Joana D'arc - fomos lá entender qual era todo esse "fuzz".

a primeira impressão foi bem agradável, o espaço é bem bonitinho, super aconchegante à meia luz e com o ar condicionado na medida certa.




cheios de expectativa, logo fomos atendidos por um garçon bem simpático! depois de muita indecisão - todos os pratos parecem ser muito saborosos - finalmente fizemos nosso primeiro pedido: para mim um "Beatrice" (massa de espinafre com ricota, carne seca e tomates sem pele) e para o Ivan um "Rodrigo Lustosa" (massa tradicional com presunto, geléia de damasco e requeijão). pela primeira vez eu não me arrependi em pedir algo um pouco mais inusitado. a massa é extremamente leve e saborosa, os ingredientes conversam muito bem entre si e o preparo é primoroso! com todas essas surpresas boas, decidimos que o crepe doce seria obrigatório! e a expectativa só aumentava...


o Ivan escolheu o "Eugênio e Brigitte enamorados" (massa tradicional com chocolate ao leite acompanhado de pera em redução de vinho, sorvete de creme e raspas de amêndoas) para mim; e eu o "Luna & Soleil" (massa tradicional, raspas de limão, cointreau, chocolate meio amargo, calda de laranja, sorvete de creme com raspas de amêndoas) para ele.



(tirem as crianças da frente do computador)




PUTA QUE PARIU BANDO DE FILHO DA PUTA!!!! ô crepe bom DA PORRA!!! CARALHO... é uma PUTA sem-vergonhice!!! eu saí de lá passando mal porque o meu estômago já tinha pedido "altas" no meio do prato e eu não tinha condições de deixar nem um restinhozinho que fosse! DE LONGE os melhores crepes que já comemos na vida!!! quem quer que vá ao recife PRE-CI-SA ir na galeria e comer um crepe no Anjo Solto! se, por ironia do destino, você não gostar do crepe por qualquer razão (se é que existe alguma), dê uma segunda chance ao lugar... escolha outro que tenha mais a ver com o seu gosto... as opções são infinitas!

os outros passeios que nós já fizemos até agora ficarão para os próximos posts. eu não podia dormir hoje sem compartilhar essa maravilha da face da Terra! e... adivinhem onde nós iremos jantar amanhã? =]


=***


PS: mas o bom, BOM mesmo era a pera com calda reduzida, sorvete de creme e as raspas de amendoas... tô só dizendo =]