domingo, 26 de abril de 2009

reencontro com uma parte da família!

assim que cheguei ao porto da Colonia, me perguntei como eu faria pra enfrentar a "mini-alfândega" tendo que carregar, de novo, a mala infernalmente pesada, a outra mala razoavelmente grande e a minha bolsa... tudo isso no meio de milhões de pessoas...

antes que eu pudesse responder, apareceu um bom samaritano que tirou as malas da minha mão (o que, confesso, me deixou um pouco assustada), passou como se nada acontecesse por todos e, na frente do ônibus (que me levaria para Montevideo), falou: pega a sua passagem enquanto eu despacho a sua mala.

essa era a minha segunda pergunta... como eu ia conseguir pegar a minha passagem no meio daquela muvuca, segurando aquelas malas sem jeito e ainda ter que atravessar todo mundo pra esperar o motorista colacá-las no bagageiro?!?! Mas, como a primeira, eu não tive tempo nem de me estressar... meu "anjo da guarda" cuidou de tudo pra mim, voltou com os ticketzinhos de bagagem, abriu um sorriso e disse: que hagas un buen viaje!

fui feliz e contente encontrar com a memê!! cheguei na rodoviária, sentei pra esperá-la. meia hora depois, meio cansada e preocupada com a possibilidade dela ter me esquecido (já que eu não mandei nenhum lembrete desde o e-mail com o horário uma semana antes), pedi a uma senhora pra vigiar minhas malas enquanto eu tentava ligar pra ela. impressionantemente eu tinha exatamente o tanto de moedas necessárias para a ligação (e nenhum centavo de peso uruguaio a mais)... e... o número do celular errado.

voltei pro meu lugar tentando não me desesperar e pensei: vou ao banco tirar algum dinheiro e ao locutório então. lá fui eu com as queridas malas (menos quase o outro braço já), tirei dinheiro e, tentei ligar de todas as cabines possíveis pra todos os números que eu tinha... E do telefone da "recepçãozinha" nenhum completava... minha última esperança era encontrar alguém online... o renato estava, mas não era ele no computador, então a pobre não pôde me ajudar.

fui então, rumo ao banquinho de novo, já sem esperanças e quase morrendo de dor, quando eu a vejo, lá no fundo, descendo a escada rolante. soltei as malas no chão e fiquei a ponto de chorar de tanta alegria... finalmente eu tinha como me livrar daquelas malas... por fim!!!!

(continua...)

Um comentário:

disse...

Que triste essa partida! Sair por via fluvial é mais difícil ainda, a gente fica vendo o lugar que a gente está deixando diminuir pouco a pouco, até desaparecer no horizonte (qual é mesmo a largura do Rio da Prata) Só falta ter sido no final da tarde, com um por do sol daqueles de arrancar lágrimas.